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Você diz não ter medo de nada,pense nessa afimação

Você diz não ter medo de nada,pense nessa afimação

        Eu me levanto e subo, vou até o quarto. Sento na cama e vejo as pegadas. Levanto vou até elas e paro, abaixo e passo o dedo em cima de uma, há ranhuras, como se tivesse sido feita com ferro quente. De repente, o queimar que vem de dentro do cérebro, levanto rapidamente, uma tontura me apanha, fecho os olhos e quando os abro eu não estou mais na casa, bom estou mas em outra época, a casa esta diferente, paredes pintadas recentemente, o quarto com moveis brilhando, são os mesmo mas novo, como se estivessem saído da  loja, a luz do banheiro dentro do quarto esta acesa, sai uma mulher de uns sessenta e cinco anos, ela passa ao meu lado sem me ver, ela segue pelo corredor, nisso uma criança aparece e diz, com um certo desespero na voz, Vovó você viu a minha bola? Eu não estou achando.

Ela responde, meu amor ela esta na sala dentro do baú de brinquedos, eu guardei lá. A criança feliz da um beijo nela e diz, - Obrigado, e sai correndo. Paulo penso. Escuto alguém vindo pelo corredor, e uma homem de vinte e poucos anos, alto, magro cabelos escuros, mas novo para ser o pai de Paulo, ele vem em minha direção, passa e vai para o banheiro. -Acontecera hoje, uma voz fala dentro da minha cabeça. O incêndio que acabara com várias vidas. Um cheiro estranho começa, o homem volta do banheiro, mas desta vez, para e fica me encarando. Hoje tudo acabara. Vou para o trabalho, depois de algumas horas começara o incêndio, haverá muito corre, corre, vou subir para tentar fugir das chamas, mas fico preso com outras pessoas e morro. Ela não deveria ter feito isso, continua. Ela quer você. Eu vou ficar neste mundo até completar a vida que teria se ela não a abreviasse. Eu fico nesta casa por causa da minha mãe, pelo seu desespero, em me perder. Tentei falar com ela mas não consegui. O que ela fez foi injusto. Mas em seu desespero para pegar você, ela trouxe aquela abominação de volta. Bolhas começam aparecer em seu rosto. Então falo: - Como posso enfrentar isso? -Não pode, ele responde. Um dia ela vai te pegar. O porém disso tudo, é que ela e como uma criança mimada, quando quer algo enquanto não consegue não sossega. E ela o quer agora. Como enfrentar o colecionador? Pergunto. Começa a sair fumaça de seu corpo, cheiro é algo queimando. Ele tosse, me olha e diz.  - “Onde muitos morreram da mesma foram”. Suas roupas começam a derreter, seus cabelos somem, sua pele escurece e mais tosse, aqueles que ela levou e estão enfurecidos, eles podem te dar mais tempo, procure o lugar certo, olhe o que me aconteceu, pense direito, mas tome cuidado eles o odeiam também. Você passa a sensação de vitória, de morrer e voltar e eles não tiveram a mesma chance, não cumpriram nem seu tempo aqui, e agora estão presos até seu tempo carnal acabar. Agora brotam labaredas dele, eu me afasto. O cheiro de carne queimando e horrível, sinto náuseas, me distancio, vá ao lugar onde muitos morreram da mesma forma, repete, onde muitos morreram da mesma forma, então some. Sinto aquele mal estar novamente, fecho os olhos por um segundo, mas quando os abro tudo ao redor voltou a ser como antes.

       Será que estou ficando louco, que em determinado momento acordarei e tudo isso não passara de um pesadelo? Mas os sinais estão lá, agora existem mais duas marcas no assoalho, o lugar em que esteve parado.

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